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a matar pessoas , desde 21 de Março de 009 ![]() |
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. Somos nós que vos fazemos Grandes sábado, outubro 17, 2009
São as pequenas coisas na vida, aquelas que não esquecemos, que nos fazem o que somos. Como aquela vez em que tu, antes mesmo de começarmos a falar como nos falamos hoje, confessas-te ser minha fã; numa altura em que eu nunca tinha olhado para mim. Ou como aquele pequeno pormenor, de companheirismo entre primos, quando brincávamos na parte de cima do beliche enquanto comíamos os deliciosos Kinder que a minha avó comprava; ou quando construíamos abrigos e esconderijos com colchões e tendas, prendendo os lençóis com molas de roupa e comunicando pelos walki-tolki. Também me lembro das escondidinhas e do esconde-caça que inventávamos; e da praia imaginária no ATL, onde a sombra fazia de mar e a união era única, obviamente diferente da actual. Lembro-me tão bem da Bibiana e da Cláudia, a fazermos lojinhas onde vendíamos pulseiras nas escadas para a porta de educação física onde o Bruno fez um mortal e onde eu ensaiei a Pantera Cor-de-Rosa, apesar de ir apenas dançar a Bela e o Montro – ora aí acertaram bem no papel. Ou a ouvir discman, que na altura era tal novidade; ou a jogar gameboy, ou a comer chocapic enquanto nos riamos sem fim; momentos que parece que duraram a infância inteira. E na real praia, onde os mergulhos da Cláudia lhe molhavam apenas a cara, e onde a caça aos búzios e às lapas domavam as manhãs. Lembro-me também não só de dançar como Monstro, mas também o Xá-xá-xá e a salsa com a Isabel, enquanto a Daniela sambava e a Mónica perdia a saia enquanto se movia ao som do rock and roll, para depois finalizar com enorme bomba, a qual tive de segurar os óculos para não me caírem. Lembro-me de aparecer no jornal a cores, primeira página, primeira vez. Lembro-me de vomitar a sopa que me obrigavam ingerir; de tentarmos ajudar a arrumar a cantina; da Bibiana a partir uma data de taças; de pintar e desenhar figuras que copiávamos das minhas aulas de inglês; lembro-me de brincar aos cafés e às famílias no infantário, quando eu era sempre o filho fugitivo e problemático, mas que adorava gelado e pintar. Lembro-me de na primária nos escondermos onde não devíamos, com planos organizados para depois sermos apanhados nem passados cinco minutos. Lembro-me de descer as escadas a surfar sentado em cima de mochilas de rodinhas que não conhecia o dono, e de correr de manhã, para ser o primeiro na fila. Lembro de fazer ginástica com a minha irmã e de aprender a fazer o pino, tal como a ensinar. Lembro-me de levar uma valente patada da minha irmã, enquanto os meus pais filmavam as acrobacias; de dançar ao som do Verão, com pasta de dentes por toda a cara; dos penteados totós que a minha irmã me fazia; de brincar à Rua Sésamo e aos carrinhos; de ver os filmes da Disney e ficar maravilhado com as cores e os outros Mundos. Lembro-me de aprender a andar de bicicleta, chorão, ensinado pelo pai, e de patins e skate, medricas, ensinado pela irmã. Lembro-me de andar no Hóquei todos os domingos de manhã, e de ter o meu primo sempre atrás de mim, desistindo e mudando para a natação; entrando na catequese onde conheci pessoas que nunca esquecerei e que ainda vivem comigo. Lembro-me de ser preguiçoso e de não querer mais Natação; de entrar no Viet-vo-Dao, as artes marciais; lembro-me de jogar badmington; andebol de praia, onde o meu real objectivo era fazer a roda e cambalhotas para marcar a dobrar; de treinar na praia no meio dos gigantes, eu, um pequeno trinca-espinhas que passava por baixo da tela; e de entrar no Voleibol, onde o meu treinador Rui Pedro sempre me apoiou. Lembro-me de quando tu me disseste que o facto de eu usar macacão tornava-me especial de alguma forma, e culpada ou não, eu sempre gostei dessa peça de roupa; de actuar pela primeira vez na segunda aula de teatro que tive no sétimo ano, onde fiz de bêbado que não conseguia parar de rir. Lembro-me da Inês, e da sua repa. Lembro-me de contracenar com ela a fazer de velhinhos desdentados; de ir para o quarto andar; de rodopiar à chuva até cair para o lado com a Belinha; de dizer Bom Dia a toda a gente que passa na rua, incluindo à senhora do carro que nos deixou passar na passadeira; de correr às gomas na hora de almoço e passear na praia em pleno Inverno; e de andar de baloiço e descer pelo escorrega. Lembro-me de escrever, desapontado e abandonado pela Mónica Pinto. Mas também me lembro de ela, um ano antes, me abraçar no primeiro dia de aulas e me dizer ser o seu melhor amigo. Lembro-me de fazer de lobo mau no capuchinho vermelho que escrevi; de fazer de Gula nos Sete Pecados Mortais; e de Mimo no Fantasma da Ópera, onde dancei sem calcar os pés da Sara Morena, essa que fez de Minnie, par do Mickey, que era a Belinha, no desfile de Área de Projecto com a Stora de Ciências, aquela que ficará para a vida. Tal como o jantar que ainda não foi feito. Lembro-me de ir à piscina, e de celebrar bons momentos e ajudar; como passado uns tempos, como me aconteceu à pouco, passarem por mim e fazerem de conta que não me conhecem; Lembro-me da inocência que prevalecia em mim, e que se evaporou, dando lugar à consciência; de me chamarem infantil, quando não sabiam a personagem que eu dramatizava todos os dias. Lembro-me de me abrir com pessoas erradas, e de elas me fazerem sofrer e relembrar tal sentença; de prometer um para sempre, sem me consciencializar de que ‘Sempre’ é uma palavra demasiado comprida, e que apenas eu estou disposto a cumpri-la. De ir à praia com quem me fazia sorrir, e de mergulhar ao mar com que me fazia sonhar. De gritar no esporão à uma da manhã, e de tirar fotografias até no elevador – a ver quem fazia a pegada mais alta. Lembro-me da nossa banda, aquela que durou um dia. Lembro-me de deslizar no corredor da casa da Sofia, com as almofadas, e de comer panquecas com queijo ralado e chocolate; chocolate esse que sobrou para as aulas de EV, onde eu tirava sempre cinco. Lembro-me da primeira vez que a Mafalda me mandou uma mensagem, envergonhada a dizer que me adorou ver a actuar; de a nossa amizade ter crescido imenso e de agora não caber no universo. Lembro-me dos nossos passeios e dos nossos gelados, também como da minha pessoa a atirá-la à areia. Lembro-me de apostarem em mim na equipa, o que me fez crescer; e de me fazerem ficar sentado no banco a bater palmas, posição sete, número oito, o que me fez querer evoluir ainda mais, e mostrar que apesar da altura, sou melhor do que muitas das girafas. Lembro-me também de mudar de ‘casa’, e de ser bem recebido, tal como surpreendido por ser convocado logo para o primeiro jogo. Lembro-me da UTT, a fantástica União Terrivelmente Terrível, formada por quatro deuses; que serviram de base-inspiração para o meu primeiro Livro; e de agora ter uns seis livros começados. Lembro-me de ter gostado realmente de apenas duas pessoas, e de recusar outras que não queria magoar, pensando ser a melhor forma. Lembro-me de tanta coisa, que as memórias querem sair num trambolhão impossível de organizar. Lembro-me de me afirmar diferente, mas mesmo assim, não especial. E pois assim digo. São as pequenas coisas que nos fazem o que somos. E Somos nós, os pequenos, que vos fazemos grandes. G'odrigues Teixeira pequeno . Miss Litle Spider ~ Fairy Tale Land quinta-feira, outubro 15, 2009
Once upon a time, there was a litle spider that wished to touch the sky. But she was so litle that no one could even see her passing by. 'Miss Little Spider, where are you now? I'm sory I left you way far on earth. Did you touched the sky?' but nothing I heard. Litle spider found my room. Did she touched the sky and came to tell me? 'I flew trough the clouds, I was flying like a bee!' Had the wings grow in her back? Had Twinkerbell spread her fairy dust to fill the lack? 'I flew with the wind. I flew in my mind.' I was amased. How? 'Here inside I can go everywhere and do everything,' I had to ask, 'How can you do it? No wings have grown' 'My imagination is a private place. You need to find yours on your own.' . surpresas, e não é kinder sexta-feira, outubro 09, 2009
Adoro, depois de tudo que se passou, que passes por mim e ignores o meu 'Olá' -.- |
somewhere timeless ela face ![]() no where março 2009 abril 2009 julho 2009 agosto 2009 setembro 2009 outubro 2009 novembro 2009 dezembro 2009 fevereiro 2010 março 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 novembro 2011 dezembro 2011 janeiro 2012 fevereiro 2012 março 2012 abril 2012 maio 2012 junho 2012 julho 2012 agosto 2012 setembro 2012 outubro 2012 novembro 2012 dezembro 2012 janeiro 2013 fevereiro 2013 março 2013 abril 2013 maio 2013 junho 2013 julho 2013 agosto 2013 setembro 2013 outubro 2013 novembro 2013 dezembro 2013 janeiro 2014 |
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