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stay away
a matar pessoas , desde 21 de Março de 009 ![]() someone
![]() the eternal sunshine of the spotless mind, my clementine
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. nada volta ao que era. domingo, abril 25, 2010
sinto-te na mesma perto, mas cada vez mais longe, mais fria, mais indiferente. os sorrisos que me fazias chorar são cada vez mais escassos e trocados por raivas repentinas que me chovem na vontade de te estrangular ou de te desprezar da maneira mais cruel que existe. as brincadeiras, as saudades, tudo fazem parte de um passado bom mas irresignável. é isso que eu tenho dificuldade em perceber, sempre tive problemas em aceitar que o passado não volta, é uma rua de um só sentido, tanto para veículos como para peões. Todos na mesma calçada, uns de um lado, outros doutro e ainda uns espertos pelo meio da estrada, mas ninguém pode voltar para trás. O caminho não fica destruído, o chão não cai, não se degrada. Forma-se é uma espécie de barreira invisível que nos vai enevoando a memória e nos impede de retroceder. Não há marcha-atrás. E acho que esta é outra daquelas vezes que eu tento desprezar. Mas acho que esta eu não vou deixar me levar ao fundo. Esta já me começa a consciencializar que estás mais longe, que não tardará e seremos normais, com segredos, mais do que os que já temos, com problemas, mais graves do que os que fingimos não enfrentar. Não sei realmente a que categoria pertences. Não sei, porque desisti de categorizar as pessoas há tempo suficiente para não me perder numa solidão depressiva. mas a verdade é que estás cada vez mais longe. mais estranha. suponho que um de nós não esteja a crescer. Ou então estamos ambos, e eu estou simplesmente no passeio do outro lado da rua, e tu não me queres ver mais, ou tens a vista tapada por um camião, sei lá. Apenas sei que também já não quero olhar para a outra calçada, não quero chorar outra vez, não me quero arrepender do que não fiz mas orgulhar-me do que não deixei de fazer. Suponho que já vais longe, não podes voltar atrás. Nada volta ao que era, essa é uma verdade incontestável e não me interessa que seja falsificável ou não verificada. Termos de filosofia não entram nos meus monólogos. No meu mundo sou eu que mando. Se calhar é esse o problema. Se calhar, tal como todas as outras pessoas que não se dignam a responder, simplesmente fartaste-te de mim sem o admitir. Qualquer dia será mais fácil para ti ignorares-me. Agradecia que o começasses a fazer o mais cedo possível. 'You're killing me softly' Está na altura de conhecer pessoas novas. Gostava eu de conhecer pessoas novas, mas não sei como. Mas não quero levar o monólogo para o outro lado, estou bem no granito que piso. o problema é que os pilares que antes me seguravam fugiram e eu continuo a cair numa queda infindável, esperando eternamente por uns novos. Pois, como sempre, eu não faço nada. De que me adianta dizer que vou mudar de atitude se acordo de manhã e volta tudo ao mesmo. Continuo a iludir-me que os postes ainda me seguram e que o vento que sinto é da liberdade londrina que espero atingir. para ti é um Adeus e uma lágrima. para quem não sei, peço uma abraço. Foges comigo? somewhere timeless ela face ![]() no where março 2009 abril 2009 julho 2009 agosto 2009 setembro 2009 outubro 2009 novembro 2009 dezembro 2009 fevereiro 2010 março 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 novembro 2011 dezembro 2011 janeiro 2012 fevereiro 2012 março 2012 abril 2012 maio 2012 junho 2012 julho 2012 agosto 2012 setembro 2012 outubro 2012 novembro 2012 dezembro 2012 janeiro 2013 fevereiro 2013 março 2013 abril 2013 maio 2013 junho 2013 julho 2013 agosto 2013 setembro 2013 outubro 2013 novembro 2013 dezembro 2013 janeiro 2014 dream always
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