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stay away
a matar pessoas , desde 21 de Março de 009 ![]() |
someone
![]() the eternal sunshine of the spotless mind, my clementine |
. ah! e parabéns Sara quinta-feira, abril 29, 2010
. se é para tirares dúvidas escusas de falar . What the hell ? terça-feira, abril 27, 2010
pára de adiar a despedida. vai doer mais eu sei. [por favor?] . were ARE you ? segunda-feira, abril 26, 2010
exactly when I need you the most, you self-decide that you're just fine where the most far hell burns. I'm waiting you to find me, and I'm not even hidden.. nada volta ao que era. domingo, abril 25, 2010
sinto-te na mesma perto, mas cada vez mais longe, mais fria, mais indiferente. os sorrisos que me fazias chorar são cada vez mais escassos e trocados por raivas repentinas que me chovem na vontade de te estrangular ou de te desprezar da maneira mais cruel que existe. as brincadeiras, as saudades, tudo fazem parte de um passado bom mas irresignável. é isso que eu tenho dificuldade em perceber, sempre tive problemas em aceitar que o passado não volta, é uma rua de um só sentido, tanto para veículos como para peões. Todos na mesma calçada, uns de um lado, outros doutro e ainda uns espertos pelo meio da estrada, mas ninguém pode voltar para trás. O caminho não fica destruído, o chão não cai, não se degrada. Forma-se é uma espécie de barreira invisível que nos vai enevoando a memória e nos impede de retroceder. Não há marcha-atrás. E acho que esta é outra daquelas vezes que eu tento desprezar. Mas acho que esta eu não vou deixar me levar ao fundo. Esta já me começa a consciencializar que estás mais longe, que não tardará e seremos normais, com segredos, mais do que os que já temos, com problemas, mais graves do que os que fingimos não enfrentar. Não sei realmente a que categoria pertences. Não sei, porque desisti de categorizar as pessoas há tempo suficiente para não me perder numa solidão depressiva. mas a verdade é que estás cada vez mais longe. mais estranha. suponho que um de nós não esteja a crescer. Ou então estamos ambos, e eu estou simplesmente no passeio do outro lado da rua, e tu não me queres ver mais, ou tens a vista tapada por um camião, sei lá. Apenas sei que também já não quero olhar para a outra calçada, não quero chorar outra vez, não me quero arrepender do que não fiz mas orgulhar-me do que não deixei de fazer. Suponho que já vais longe, não podes voltar atrás. Nada volta ao que era, essa é uma verdade incontestável e não me interessa que seja falsificável ou não verificada. Termos de filosofia não entram nos meus monólogos. No meu mundo sou eu que mando. Se calhar é esse o problema. Se calhar, tal como todas as outras pessoas que não se dignam a responder, simplesmente fartaste-te de mim sem o admitir. Qualquer dia será mais fácil para ti ignorares-me. Agradecia que o começasses a fazer o mais cedo possível. 'You're killing me softly' Está na altura de conhecer pessoas novas. Gostava eu de conhecer pessoas novas, mas não sei como. Mas não quero levar o monólogo para o outro lado, estou bem no granito que piso. o problema é que os pilares que antes me seguravam fugiram e eu continuo a cair numa queda infindável, esperando eternamente por uns novos. Pois, como sempre, eu não faço nada. De que me adianta dizer que vou mudar de atitude se acordo de manhã e volta tudo ao mesmo. Continuo a iludir-me que os postes ainda me seguram e que o vento que sinto é da liberdade londrina que espero atingir. para ti é um Adeus e uma lágrima. para quem não sei, peço uma abraço. Foges comigo? . sábado, abril 24, 2010
. uau, lembrou-se de dar -.- . merda para este merda . hoje lembrei-me de ti quinta-feira, abril 22, 2010
. continua a ser estranho quarta-feira, abril 21, 2010
descobrir desrespeito em autoridades, quando o objectivo dessas deveria ser motivação. ver todos viver, e eu continuar covardemente sozinho. queixar-me por não ter, e quando vejo a proximidade de tal, fugir. invejar os outros quando há a possibilidade de eu ser melhor. querer estar bem com eles, que já me acompanham de berço, e não me sentir bem. querer conhecer pessoas, com medo da resposta de outros. a impressão que as pessoas têm de mim, errada. o facto de trovejar umas quinhentas vezes num espaço mínimo e sem exageros de cinco minutos. o céu iluminar-se, fantástico, assustador, e as pessoas estarem mais preocupas com o jogo de futebol, pois a luz pode falhar. o absurdo sobrepor-se ao excêntrico. . the world is freakin' out segunda-feira, abril 19, 2010
12 de Janeiro de 2010 - terramoto de proporções catastróficas no Haiti. 20 de Fevereiro de 2010 - mau tempo na Ilha da Madeira. 27 de Fevereiro de 2010 - terramoto no Chile. 17 de Abril de 2010 (?) - nuvem de cinzas impede aviação, retendo milhares de passageiros nos aeroportos. e saber que isto é só parte de algo bem maior. . medo de morrer domingo, abril 18, 2010
por ser o único que as pessoas gostam de apagar. por ser dos poucos que muitos tendem a esquecer. por ser aquele cujo sentimento não vem em palavras contadas mas sim em contos impossíveis. o meu medo de morrer deve-se a imensa coisa. de toda a mais incomum. não temo a perda da família, dos amigos que penso ter, ou que finjo ter, ou dos outros que nem me querem conhecer. esses sei que não me esquecem, ou pelo menos tentam.dos risos que não alcançarei, dos romances que não viverei, das vidas que não mudarei. a esses sei que não faço falta. também não temo o que me esperará, será vida, será céu, será inferno? seja o que for sei que me esperam com o máximo do sentimento que mereço. não temo ser insultado, não temo ser vangloriado (coisa que duvido) apenas temo morrer sem acabar os meus livros. talvez seja por isso que escrevo tantos. . grande merda puta que pariu os estúpidos da santa maria rua do inferno celestial decidem acabar com isso tudo.. Filosofia . parabéns mónica sexta-feira, abril 16, 2010
. Júpiter de Luna quinta-feira, abril 15, 2010
olha para o teclado sem saber o que escrever. decide então escrever o que lhe vai na cabeça. escrever sobre a frustração. mas então, surge-lhe outra ideia. vai descrever a monotonia que observa. teclas negras, letras brancas. planas, baixas, rápidas. um traço relevado acompanha a letra éfe e a letra jota; supõe que seja para os cegos. a tampa da internet está em cima dum feixe cinzento que se apresenta acima das teclas dos éfes qualquer coisas. preta. quadrada. à direita, na outra ponta do computador, o botão de desligar brilha uma fraca luz azul. um azul esmeralda ou qualquer que seja a pedra preciosa com essa cor. no visor aparece a página do blogue, com o texto a aparecer à medida que escreve, intitulado 'Júpiter de Luna', sabe lá porquê. Júpiter deve-se ao seu nome na peça de teatro daquele grupo amador que se juntou e que tanto trabalho teve para formar para vir um coreógrafo de quinta classe decidir que nos está a fazer um favor quando trabalhamos melhor sem ele. o de Luna deve ter haver com astros, devido às influências da mãe fictícia que a outra emprega, uma mãe vidente, tipo a Maya, cuja música (da abelha) vão por na sua entrada. pelo menos eu como faço de adolescente vou entrar ao som de My Chemical Romance - Teenagers. enfim. já nem sabe porque escreve. continua ali, virado para o computador. verificou se ele estava ligado à ficha, mas a bateria continua a ser gasta. os maias encontram-se ali ao lado, a um metro, pouco menos. conseguiu adiar o teste. vá lá. se não lá se ia o dezasseis que conseguiu arrancar a português. ele é bem capaz de melhor. mas português não é só pela escrita criativa, se assim fosse, um dezanove seria adequado, modéstia aparte. a luz do telemóvel liga, dando a notar a mensagem sem importância que responde rapidamente. decide então ligar o computador à tomada. pensou em ir escrever num dos seus livros mas como já disse, não consegue. . agora que tenho tempo para escrever quarta-feira, abril 14, 2010
. somos covardes, é isso que somos terça-feira, abril 13, 2010
e ninguém que se atreva a dizer o contrário. ninguém pode proteger-se contra este argumento. em qualquer ponto da vida, seja por mais pequeno instante que seja, uma pessoa sente-se sempre afectada pelos maus-olhares dos outros, pelas 'bocas' invejosas e foleiras, pelas palavras desnudas, cruas e infiéis que se ouve. e são afectados porque não sabem olhar para si e ver. ver o que realmente são. quem são os outros para julgar? provavelmente sofrem de uma tentativa desesperada de se sentirem melhores com eles próprios. e isso também toda a gente o faz, nem que seja para si mesmo. e sim, somos covardes. covardes e preguiçosos, pois nos cingimos ao mais fácil, à desistência, ao baixar a cabeça e caminhar cabis-baixo. são covardes ao ponto de não enfrentarem o sol, ele que se encontra tão longe. medrosos o suficiente para concordarem com essas mentiras. que mesmo que sejam verdades, quem vive com elas somos nós, e não quem nos julga. sim, somos deitados a baixo, mas só porque queremos. sim, a vida é injusta. mas como já disse, nunca ninguém disse que não o seria. só não a fantasiamos de carnaval porque somos covardes. temos medo que a máscara ganhe vida e dê som ao palhaço que nos atormenta.. isto sem ti nao tem piada . de mim para mim (0.0) segunda-feira, abril 12, 2010
as mentalidades evoluem, nem sempre no melhor sentido, admito. os meus avós têm limites mais rígidos e fechados que os meus pais, que mesmo assim são mais limitados do que eu. e muito provavelmente, os teus filhos, se tiveres filhos, terão ainda menos limites e uma mente mais aberta. é inevitável. o que eu acho agora aceitável, continuará a ser aceitável por ti, imagino, mas haverão outras coisas que a descendência verá como eu vejo agora certas coisas, e que tu as verás como os meus pais e os meus avós vêm. não quer dizer que as coisas estejam erradas, não quer dizer que as coisas sejam obscenas, apenas que estão à espera de ser compreendidas. o que não implica que aceites tudo, atenção! apenas que penses duas vezes antes de criticares a juventude desse tempo. e lembra-te que já mais novo criticavas os mais novos pelas faltas de respeito que espero não admitires aos teus filhos. Etiquetas: de mim para mim . deixei de cuspir palavras tristes, mas tu nao apareces domingo, abril 11, 2010
um sol assustador invade a cidade num ínfimo suspirar de luz. domingo. o povo sai todo à rua. a esplanada enche-se de quebrantes, de vendedores ambulantes, de amantes da praia crua. o mar calmo abraça os que se atrevem a chamá-lo com o seu toque. o vento refresca aquelas cuja sombra não é suficiente para acalmar as hormonas. o céu destapado pinta de pássaros o chilrear das gaivotas. os cafés começam a receber o lucro de um inverno pouco proveitoso, os gelados chegam com a sua viciante escultura de sabores e cores. bastou um pouco de luz e uns cinco graus a mais no termómetro para os calções de praia encherem a vista e os biquínis saírem à rua de chapéus e havaianas. um raio de sol bastou para que as almas mais preocupadas apressassem a depilação para se puderem expor. um feixe de luz para que os contestantes se refugiassem na vergonha do seu corpo ou na paixão do seu vício. um pouco de verão, no início da estação primaveril, e a cidade acordou. estava a hibernar. Etiquetas: gustavo . escusas de voltar. é demasiado tarde sexta-feira, abril 09, 2010
Etiquetas: gustavo . não estou para escrever coisas com nexo e continuidade quinta-feira, abril 08, 2010
Etiquetas: gustavo . já não sei se vale a pena esperar pelo retorno quarta-feira, abril 07, 2010
o comboio corre no vento, saí do túnel apressado. um tique-taque surge na calada da madrugada e ele ali, ainda há espera do que pode não vir. e aguarda novamente. fecha as pálpebras mas elas não lhe conferem o desejo de adormecerem num peso moribundo e exaltado na respiração que cada vez mais se intensifica e no bater que zumbe nos ouvidos com o aterrorizador barulho do silêncio. ainda pensou em voltar para a cama, mas só a ideia voltou-lhe o pensamento quente para a frescura arrepiante do chão. nunca mais chega, e logo agora que tantas perguntas queria fazer. parece que tudo lhe apanha desprevenido, em sonhos que não controla, e agora que se esforça, ninguém aparece. é sempre assim. Etiquetas: gustavo . quando voltas mesmo ? já foste à demasiado tempo terça-feira, abril 06, 2010
Etiquetas: gustavo . faltas-me a inspiração segunda-feira, abril 05, 2010
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somewhere timeless ela face ![]() no where março 2009 abril 2009 julho 2009 agosto 2009 setembro 2009 outubro 2009 novembro 2009 dezembro 2009 fevereiro 2010 março 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 novembro 2011 dezembro 2011 janeiro 2012 fevereiro 2012 março 2012 abril 2012 maio 2012 junho 2012 julho 2012 agosto 2012 setembro 2012 outubro 2012 novembro 2012 dezembro 2012 janeiro 2013 fevereiro 2013 março 2013 abril 2013 maio 2013 junho 2013 julho 2013 agosto 2013 setembro 2013 outubro 2013 novembro 2013 dezembro 2013 janeiro 2014 |
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