>
|
|
stay away
a matar pessoas , desde 21 de Março de 009 ![]() someone
![]() the eternal sunshine of the spotless mind, my clementine
|
. «unknown inside» segunda-feira, dezembro 13, 2010
Quero estar longe. Quero perder-me. Quero a neve. Oh, como quero a neve! Quero perder-me na neve, sem ficar enterrado, não quero ninguém em cima de mim. Quero sentir-me livre. Desenhar um anjo no chão que me leve a voar. Quero rir. Rir-me deles enquanto se embebedam na realidade. Eu não seguirei o mesmo caminho. Quero bebê-la com moderação, o que não impede um possível deslize, bem sei. Quero deixar de ser iinfluênciado pelo meu subconsciente. Quero aprender a dizer-lhe não, não são os outros que me controlam. Esses não me importam. Se calhar, o deixar-me ser controlado provém do medo de me desapontar. Quero perceber o que ele quer, mas não sei. Não sei sequer se se importa com o que faço. Não se trata de mim. Nem sequer o nome dele eu sei. Será suposto baptizá-lo? Dar-lhe um nome ou coisa assim? E como sei que ele já não se auto-intitulou de alguma coisa? É impossível de saber. Quero falar com ele mas ele recusa-se. Depois do que aconteceu ele nunca mais saiu. E se já o percebia pouco, então agora os símbolos egípcios parecem tão simples. Quero que ele perca o medo de desabafar. Já não desabafo para uma pessoa viva há demasiado tempo. Mas é como disse, não posso fazer nada. Ele fechou-se num sono acordado de cem mil anos, condenando-me à solidão de um passeio à chuva. Eu gosto de senti-la no rosto e ele gosta também. Deve ser por isso que me sinto tão bem debaixo dela, por me sentir mais perto dele, do seu silêncio. Quero que ele acorde. Será que entrou em coma com o choque? Será que foi demasiado para ele? Será que ele me culpa? Quero que ele volte. Alguma vez irá acordar? Não quero esperar, já não sou paciente. Essa característica desgastou-se com o tempo. A paciência não volta. O dano não é reparável. Será que algum dia ele se apresentará? Quero que ele me ouça. Quero que ele perceba o meu pedido de desculpa, que me olhe e explique também. Quero que ele me ensine a confiar. As pessoas perderam a inocência desde que ele se escondeu. Foi culpa dele, ele é demasiado sensível! Mas a culpa da sua fuga foi minha. Eu é que decidi forçar uma amizade e um sorriso a quem não mereceu. E ele agora dorme. Ou melhor, não dorme. Está numa espécie de estado de suspensão, já que me afecta sem se manifestar. Esta é a sua maneira de se manifestar. Quero perceber se ele me incita a raiva ou controla a força. Numa delas ele está envolvido. Quero saber qual. Não percebo. Ele não volta. Quanto mais tempo terei de caminhar à chuva para o sentir mais perto? Quantas mais vezes tenho de mergulhar e manter-me assim, sereno debaixo de água? Quanto mais tenho que sofrer para que te sintas vingado? Já não foi o suficiente? Um dia, antes de tudo, ele prometeu-me um abraço, ainda estou à espera. G'odrigues Teixeira 29 de Setembro de 2010 "aula de matemática" somewhere timeless ela face ![]() no where março 2009 abril 2009 julho 2009 agosto 2009 setembro 2009 outubro 2009 novembro 2009 dezembro 2009 fevereiro 2010 março 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 novembro 2011 dezembro 2011 janeiro 2012 fevereiro 2012 março 2012 abril 2012 maio 2012 junho 2012 julho 2012 agosto 2012 setembro 2012 outubro 2012 novembro 2012 dezembro 2012 janeiro 2013 fevereiro 2013 março 2013 abril 2013 maio 2013 junho 2013 julho 2013 agosto 2013 setembro 2013 outubro 2013 novembro 2013 dezembro 2013 janeiro 2014 dream always
![]() everyday
![]() anytime
![]() anywhere
![]() ![]() |