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stay away
a matar pessoas , desde 21 de Março de 009 ![]() someone
![]() the eternal sunshine of the spotless mind, my clementine
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. have you ever feel like you don't belong ? segunda-feira, março 21, 2011
quando olho e o mundo anda sem mim. crescido, independente. torna-me inútil, arranca-me a importância com o vento que não me leva e com a chuva que não me dilui. longe, embora perto desde pequeno que me sinto assim. desde pequeno que sinto aquela singular necessidade de ser necessitado. de ser respeitado. não me interessa a ribalta, não quero as luzes apontadas a mim, não quero as estrelas a desenhar o meu nome, nem que as revistas me persigam. desde pequeno que os meus olhos cresceram por um caminho diferente de todos os outros, isso sei bem. tornei-me estranho, num vírus que este grande organismo quer destruir com todas as defesas específicas e não específicas que consegue. mas como um vírus, eu necessito de outros para sobreviver e continuar, é-me impossível aguentar sozinho, perdido. desde pequeno que me dizem que sou maturo. escondo-me por detrás dos risos que ninguém nota, no meio das palavras cínicas que bem disfarço, entranhado entre as mentiras que toda a gente gosta. porque toda a gente sabe que é mais fácil gostar daquilo que se quer acreditar. escondo-me sem que ninguém repare, para eles, eu sou crescido, para eles a minha mente é avançada, para outros (e esses que se fodam) continuo o mesmo infantil entre outros adjectivos, mas se calhar, quanto à primeira parte, têm razão. mas para os mesmos eles, nada tenho de destacar no sentido que me sinto. no sentido mais sentido e sem sentido. perco-me sem querer, na minha mente, enquanto me falam, enquanto me pedem, enquanto desabafam. perco-me dentro de mim, utilizo-me como um portal para onde realmente pertenço. um outro lugar não tão pouco alto nem tão pouco ensolarado, um lugar, ponto. como? onde? com quem? quando? um lugar onde não me façam perguntas, não dessas que me obrigam a escolher definições pré-definidas. não sigo regras, sou do contra, mas isso não é novidade. esperando o incógnito sofrido (fodido) vou sobrevivendo, entre passos, rodando passeios, distribuindo as mentiras que me incitam a continuar com uma salva de palmas e um grito em coro «bis, bis». esperando caminho todos os dias pela calçada a observar o mar, na esperança que uma onda me leve onde me querem, onde me precisam. mas ele não chega, a areia impede-as, maldita. a coragem não é suficiente para me levar lá, igualmente. perco-me sem conseguir obrigar-me a saltar, e quando dou conta, as paredes do meu quarto aborrecem-me nem verdes. desejando, implorando continuo a levar o meu olhar pelo caminho que mais ninguém toma. por isso a solidão me faz a companhia que tanto finjo ter. os pássaros que imagino cantam-me canções de verão e o mar não me alcança. ele também não conhece a rua. eles dizem que já dei o salto, eu não tenho tanta certeza e continuo escondido Etiquetas: ciclo vicioso, gustavo, longe, perdidos, respostas ao passado somewhere timeless ela face ![]() no where março 2009 abril 2009 julho 2009 agosto 2009 setembro 2009 outubro 2009 novembro 2009 dezembro 2009 fevereiro 2010 março 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 novembro 2011 dezembro 2011 janeiro 2012 fevereiro 2012 março 2012 abril 2012 maio 2012 junho 2012 julho 2012 agosto 2012 setembro 2012 outubro 2012 novembro 2012 dezembro 2012 janeiro 2013 fevereiro 2013 março 2013 abril 2013 maio 2013 junho 2013 julho 2013 agosto 2013 setembro 2013 outubro 2013 novembro 2013 dezembro 2013 janeiro 2014 dream always
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