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stay away
a matar pessoas , desde 21 de Março de 009 ![]() someone
![]() the eternal sunshine of the spotless mind, my clementine
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. quase perto do texto automático segunda-feira, julho 18, 2011
coisas que ficam. coisas que não saem. coisas proibidas pela mesma aquela lua que nunca te falei. a lua que tem tantas cores como as mais do espectro que acho não conheceres. a lua que é a culpa de tudo, ou então a quem culpo tudo. é a lua que me impede de te querer mais, de te dizer mais, de me fazer voar por mais. ela proíbe-me de te falar mais, de pensar menos. sim, pensar menos. o pensar tira-me a impulsividade que nunca tive, a intuição que pouco percebo. são coisas que deixam o meu insconsciente insatisfeito. ele chora, ele pede por mais, mas não me diz de quê. não sei se é fome - essa falta caberia ao sistema de se queixar - provavelmente dor? não sei quem sente o corpo, sei que ele sente o coração. estará a precisar de uma droga? de ti? de um só, pois são o mesmo? as coisas que desde sempre me fizeram avaliar antes de agir. tenho melhorado, sabes? só me apercebi disso agora mesmo, à medida que as letras vão aparecendo pretas e num tipo horrivelmente típico, vulgar. melhorei por exemplo em andorra, acho que já te contei. perdi-me. estava sozinho. fui impulsivo o suficiente para me convencer a experimentar as pistas mais perigosas, enfrentei a viagem como uma oportunidade única de uma vida, e então tinha de arriscar enquanto podia. perdi-me. sim, andei por onde não devia, o outro lado da montanha, sozinho, nem os pássaros aguentavam o frio. enterrei os skis na neve, tinha saido do percurso. mas perdi-me porque não pensei. e ao não pensar não me arrependi. repetia? sem dúvida. perder-me-ia sem conta pelos pedaços de neve que também derretiam, entre montanhas surreais, por entre lagos gelados, fora das sinalizações, perto dos teleféricos que tentava perceber como funcionam. repetiria tudo, pois foi bom, foi impulsivo, porque não pensei. mas sabes o que mudaria? desta vez levar-te-ia comigo. assim podíamos os dois andar por onde não conhecemos, a mais de dois mil quilómetros de casa (acho). coisas que penso. coisas que podiam ficar. coisas que fogem. coisas permitidas pela proibição do ser que sou, do ser que tento não ser. talvez coisas que virão, um dia. talvez tarde de mais. somewhere timeless ela face ![]() no where março 2009 abril 2009 julho 2009 agosto 2009 setembro 2009 outubro 2009 novembro 2009 dezembro 2009 fevereiro 2010 março 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 novembro 2011 dezembro 2011 janeiro 2012 fevereiro 2012 março 2012 abril 2012 maio 2012 junho 2012 julho 2012 agosto 2012 setembro 2012 outubro 2012 novembro 2012 dezembro 2012 janeiro 2013 fevereiro 2013 março 2013 abril 2013 maio 2013 junho 2013 julho 2013 agosto 2013 setembro 2013 outubro 2013 novembro 2013 dezembro 2013 janeiro 2014 dream always
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