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. smoke and mirrors sexta-feira, fevereiro 17, 2012
i'm not the type of guy girls want to date and guys want to hang out. não sou o tipo de pessoa que se percebe facilmente, sou antes o tipo de pessoa que as pessoas pensam perceber facilmente. perco a graça, assino a sentença. eles pensam que sabem tudo, que sabem o género de pessoa que sou, e enganam-se. enganam-se sempre. Etiquetas: ciclo vicioso, longe, perdidos . why do I only try after getting interested? quinta-feira, fevereiro 02, 2012
i keep doing things wrong. first give it at try, then see if it's interesting. Etiquetas: ciclo vicioso, perdidos, sem saber . Cartas que nunca entrego (4) - amor, finge que não sabes que eu finjo esquecer-te
gostava de pegar em alguém e raptá-la. gostava de pegar nela e usá-la e abusá-la, ela que me aturasse, ela que me ouvisse.
gostava de pegar em alguém e dizer-lhe «finge que não me conheces, finge que não sabes de quem falo, finge que quando digo 'amor' não me refiro a ti».
aí começaria, talvez, com a coragem que me falta mas a vontade que tenho, a desabafar, a desabar - qual a diferença? - a deitar tudo o que sou, tudo o que fui, tudo o que penso. diria tudo o que deixei para trás, aquilo que não fiz, aquilo que devia ter feito, e aquilo que mudei e agora fiz para obter o mesmo resultado; não, amor, dizer que a culpa não é minha não é nem convincente nem menos devastador.
contaria os amigos que não consigo ver da mesma forma, que não consigo mostrar nada mais do que a cara de palhaço que sempre usei. mas eles pensam que sabem, que me decoram os traços e as rugas e os sinais mas não sabem nem metade do que o meu corpo esconde. nem de ti lhes falei. poucos os ouvidos que souberam ou sabem o teu nome.
talvez te falasse do volei, mas pouco te diria, quem sabe. dependeria do teu interesse, amor, também como dependeria do teu interesse falar do meu livro. não é isso que me pesa.
o que me puxa e enterra e arrasta é o futuro. oh, desse falar-te-ia tanto. dizer-te-ia que eu e ele não somos mais amigos. ele quer-me levar por um lado quando tudo o que eu gosto está pelo outro. e eu não posso fazer nada. parece fácil de fora, parece fácil na televisão [mas aí já toda a gente sabe que é fácil], parece simples para quem não vive, ou para quem tem dinheiro, ou não precisa dele.
eu preciso, é a mentalidade que nunca pensei a vir ter mas que agora parece prevalecer perante todas as outras personalidades. quero dinheiro. preciso de dinheiro, amor. não interessa que tenha de trabalhar e estudar mas preciso de dinheiro, de juntá-lo, guardá-lo para depois conseguir comprar uma viagem de regresso ao caminho que sempre desejei seguir. o da representação, ou da escrita, ou da arte, ou de tudo o que gosto e me faz realmente querer fazer alguma coisa. dizer-te-ia que até lá continuarei igual, inevitavelmente, com a mesma máscara de palhaço e que isso não me faz mais feliz; a máscara ficará suja, gasta, eventualmente, e terei de a tirar para a lavar - bonito será o dia.
podia pegar em alguém e assaltá-la com tudo isto e muito mais [nem sumário descreve o texto],
mas não o faço, amor, porque se eu pegasse em alguém, e por alguém digo também «tu», seria demasiado, porque eu falo demasiado, eu sou demasiado. demasiado aquilo que as pessoas não querem.
amor.
Etiquetas: cartas que nunca entrego, L, longe, perdidos, sem saber |
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