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stay away
a matar pessoas , desde 21 de Março de 009 ![]() |
someone
![]() the eternal sunshine of the spotless mind, my clementine |
. Fiquei uma semana sem fome, sabes como isso nunca me aconteceu? sábado, dezembro 31, 2011
Estava frio, lembro-me de levar na cabeça da minha
mãe para usar um casaco mais quente (para variar) e eu, teimoso como sempre,
levei o que já tinha vestido, dá menos trabalho. Não sabia ao certo se queria
ir ou ficar na festa do S. João que a minha vizinha organizou na garagem. Já
não estava com a aniversariante há imenso tempo, e quem conheceria eu do resto
das pessoas além dela? Não sou de me colocar em situações em que me sinta
desconfortável. Mas estava num dia de forçar-me a ser mais impulsivo, e então
aventurei-me pela alameda, a pé, meia hora antes dos números marcados. Sabia o
café que era para ir ter mas tinha vergonha, falava com a aniversariante por
mensagens e ela ainda nem a espinho tinha chegado. Passei a estação, quase no
bingo e sentei-me numa beirinha de uma montra de uma loja. Sentei-me lá ao
frio, a ver as pessoas passar, a convencer-me para não dar meia volta e ir
embora. Passou um ex-namorado dela, uma pessoa com a qual não simpatizo nem
pouco nem muito menos. Ia na direcção do café, era difícil de perceber de onde
estava sentado. Não podia voltar atrás, não fazia sentido. Ironicamente, já
conhecia mais alguém, disso não me podia queixar.
Ela disse que estava a chegar e deixou de
responder, vi-me obrigado então a ir para o café. O ex-namorado dela não lá
estava, e também não apareceu (e ainda bem). Entretive-me a ver um jogo de
futebol na televisão (o que eu não faço quando estou desconfortável) até ela
chegar, até tu chegares. Já te tinha visto nalgumas fotografias, acho que já me
tinhas sido apresentada uma vez na pizza hut, mas continuo sem ter a certeza.
O tempo passou bem, não disse parvoíces, não fiz
figuras parvas; diverti-me antes a tirar fotografias, a chatear-te um pouco com
a máquina apontada a ti.
Quando cheguei a casa escrevi um texto, acho que já
não escrevia há algum tempo, mas escuso de te dizer o tema, tenho quase a
certeza absoluta de que o leste e o percebeste. Consegui o teu número e
arranjei coragem de te mandar mensagem (ainda hoje não sei como), dei a
desculpa das fotografias para começar a falar contigo, quis saber quando
voltavas a espinho. Fomos passear e eu não me calava. Eu tendo a falar ainda
mais nestas situações mas tu aturaste as palavras e não te queixaste. Queria
estar mais tempo contigo ou falar mais, queria saber mais sobre ti mas era
difícil. Gostas de escrever e então surgiu-me a ideia que sabes; as cartas.
Mas nunca te disse.
Penso demasiado. Faço-te perguntas para saber mais
porque pouco dizes, e pouco eu não quero saber. Quero saber mais, quero saber
tudo. E por isso peço desculpa, pelos inúmeros pontos de interrogação, pelas
mensagens sem tema, pela muita ou pouca insistência. Mas é como sabes, é como
escrevi. Sou uma criança, e tenho de o deixar de ser.
E nunca te disse.
Curiosamente não sei porquê. Curiosamente não quero
saber porquê. Só sei que és tudo, e tudo o que não consigo ter. Escrevi-te
cartas sem saberes, tenho-as guardadas ainda; escrevia-as e perdia a coragem de
tas mostrar. Mencionei-te em tantos outros textos mas deves ter reparado.
They
say twenty years from now the things we will regret the most are the things we
didn’t do and not the ones we did. That’s why I couldn’t end this year without
trying. Without saying.
I
really like you.
A
lot.
Happy
new year
Etiquetas: L . and what have I done? quinta-feira, dezembro 29, 2011
- don't you think you deserve better? - does it matter, beeing you the one I love? . and so this was christmas domingo, dezembro 25, 2011
estava com vontade de escrever e sentei-me ao computador. o formato do word aborreceu-me os olhos e o fulgor de uma fuga clandestina surgiu desensabido, desconsolado. o aquecedor solta-me o bafo de um inverno frio, um natal ao fim-de-semana (devia ser proibido) e um papel de embrulho por rasgar. quem me dera voltar ao tempo em que o pai natal vinha e eu agarrava-me à minha mãe cheio de medo enquanto a minha irmã esvaziava o saco sem dar tempo ao meu pai disfarçado de as distribuir. voltar ao tempo em que as caixas eram muitas por muito pouco que fossem chocolates, um baralho de cartas, uns lápis de cor. apetece-me gomas. apetece-me mesmo gomas. voltar ao tempo em que a lista que eu escrevia (se alguma vez escrevi uma a sério, pouco me lembro) se concretizava e os meus olhos brilhavam no final da noite, cansado, realizado a dormir abraçado aos macacos acrobatas, esse jogo envolvido na façanha de descobrir a falsidade do natal. bom jogo, diga-se. voltar ao tempo de não ter tempo para experimentar tudo numa noite, de jogar tudo em primeiro e ficar em primeiro e fazer tudo primeiro ao mesmo tempo. queríamos, sem saber, viajar no tempo. porque tudo era nosso, e o nosso era meu, porque éramos reis e rainhas do nosso reino, éramos donos do mundo, donos do céu e de tudo o mais, porque nunca nos passou pela cabeça que crescer é descer do pódio, é passar a príncipe (nem todos) e descer pela corte real até bater de cara no povo. quem me dera voltar ao tempo quando o pai natal podia concretizar qualquer desejo mesmo tendo um aspecto diferente todos os anos, e uma barriga de almofada, e uma barba de algodão. [e uns óculos de sol?]. vamos voltar. vamos ser crianças por mais um dia? vamos fazer tendas de lençóis e fortes de almofadas para tudo se destruir em dois passos e um rabo gordo desajeitado? vamos, só mais um dia. vamos ser crianças e comer gomas. Etiquetas: bem perto, ciclo vicioso, holiday, non-stopping-world . take a chance on me
- don't you think I deserve better?
- sure... but I want those "better persons" to go fuck them selves because I love you.Etiquetas: algures no meio, L, sem saber |
somewhere timeless ela face ![]() no where março 2009 abril 2009 julho 2009 agosto 2009 setembro 2009 outubro 2009 novembro 2009 dezembro 2009 fevereiro 2010 março 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 novembro 2011 dezembro 2011 janeiro 2012 fevereiro 2012 março 2012 abril 2012 maio 2012 junho 2012 julho 2012 agosto 2012 setembro 2012 outubro 2012 novembro 2012 dezembro 2012 janeiro 2013 fevereiro 2013 março 2013 abril 2013 maio 2013 junho 2013 julho 2013 agosto 2013 setembro 2013 outubro 2013 novembro 2013 dezembro 2013 janeiro 2014 |
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