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stay away
a matar pessoas , desde 21 de Março de 009 ![]() |
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![]() the eternal sunshine of the spotless mind, my clementine |
. a.s : lanche à meia lua do sol quarta-feira, março 30, 2011
Etiquetas: bem perto, photobucket, sem saber . a tentativa forçada e persistente de tentar ser alguém melhor. as palavras não parecem senão perfeitas, a intenção parece certificadamente certa e fácil, as acções sabem-se possíveis, valorizadas. é o querer não me importar com que os outros dizem (que em tempos foi verdade), mas eles gritam demasiado alto para que eu os possa ignorar, gritam mais alto que a música; é o tentar não esperar nada em troca, mas o coração palpita sempre que me olham, aperta-se, contrai-se na surpresa que nunca chega; é o fazer as coisas às escondidas, sem ninguém dar conta, mas no fundo no fundo querer o merecimento que mereço, o mínimo elogio e gesto; é o colocar-se sempre em último lugar, priorizando sempre os próximos, esperando pelo seu bem-estar, tolerando intolerâncias, compreendendo, sorrindo, aconselhando; é o pensar de ninguém ter a obrigação de me ajudar, mas existindo a hipótese de acudir alguém, assim o fazer; é o saber e não o conseguir saber, porque a felicidade não dura, é um daqueles recursos não falados cujo consumo é mais rápido que a própria produção, um recurso não renovável bastante desprezado e essencial, mais do que o petróleo, mais do que uma nota, mais do que um presidente ou uma ideologia pré-concebida a que tanto valor se apegam e se agarram (não misturemos temas); é o forçar mais um dia de pé batido no chão, sob um corpo cada vez com menos vida e mais dificilmente arrastado, construindo alicerces para os cantos da boca apontarem sempre o céu, uns alfinetes para que os olhos não se fechem e o calor para que o choro seque antes que se mostre; é sonhar para dentro de maneira a não importunar os ego espaçosos de outros. é o precisar do reconhecimento que ninguém sabe que necessito de ouvir. é o ser uma pessoa melhor para os outros, e não para mim. recuso-me. e mesmo assim continuo a tentar. Etiquetas: algures no meio, ciclo vicioso, gustavo, perdidos . tentativas metaforizadas ~ segunda-feira, março 28, 2011
a esplanada espera-me, sento-me nela, a olhar para ela. tantas vezes o observo, tantas vezes desfruto da sorte que muitos nunca têm, aquela sorte mais proveitosa que um simples cartão de lotaria traz. (nem sei se acredito). todos os dias o vejo, forte, calmo, irado, desprezado, a pedir pela atenção que no inverno não tem; e por isso sobe, ergue-se, ultrapassa a areia, enche todas as falhas e faz-se ouvir pelos interesseiros que apenas no verão o usam. querem-no para se sentir frescos, querem-no para satisfazer o calor, mas o verdadeiro querer, o verdadeiro gostar que o mar precisa poucos o dão. então, num súbito sem pensar lúcido, descalço-me em corrida directa para ele, abandono o ar, abraço o gélido correr das moléculas com as roupas molhadas que ele celebra. nada resta senão chuva.Etiquetas: algures no meio, perdidos . sexta-feira, março 25, 2011
dizes que não vou atrás de ti mas procuro-te todas as noites no escuro. pareces feliz sem mim se calhar devia ser também . have you ever feel like you don't belong ? segunda-feira, março 21, 2011
quando olho e o mundo anda sem mim. crescido, independente. torna-me inútil, arranca-me a importância com o vento que não me leva e com a chuva que não me dilui. longe, embora perto desde pequeno que me sinto assim. desde pequeno que sinto aquela singular necessidade de ser necessitado. de ser respeitado. não me interessa a ribalta, não quero as luzes apontadas a mim, não quero as estrelas a desenhar o meu nome, nem que as revistas me persigam. desde pequeno que os meus olhos cresceram por um caminho diferente de todos os outros, isso sei bem. tornei-me estranho, num vírus que este grande organismo quer destruir com todas as defesas específicas e não específicas que consegue. mas como um vírus, eu necessito de outros para sobreviver e continuar, é-me impossível aguentar sozinho, perdido. desde pequeno que me dizem que sou maturo. escondo-me por detrás dos risos que ninguém nota, no meio das palavras cínicas que bem disfarço, entranhado entre as mentiras que toda a gente gosta. porque toda a gente sabe que é mais fácil gostar daquilo que se quer acreditar. escondo-me sem que ninguém repare, para eles, eu sou crescido, para eles a minha mente é avançada, para outros (e esses que se fodam) continuo o mesmo infantil entre outros adjectivos, mas se calhar, quanto à primeira parte, têm razão. mas para os mesmos eles, nada tenho de destacar no sentido que me sinto. no sentido mais sentido e sem sentido. perco-me sem querer, na minha mente, enquanto me falam, enquanto me pedem, enquanto desabafam. perco-me dentro de mim, utilizo-me como um portal para onde realmente pertenço. um outro lugar não tão pouco alto nem tão pouco ensolarado, um lugar, ponto. como? onde? com quem? quando? um lugar onde não me façam perguntas, não dessas que me obrigam a escolher definições pré-definidas. não sigo regras, sou do contra, mas isso não é novidade. esperando o incógnito sofrido (fodido) vou sobrevivendo, entre passos, rodando passeios, distribuindo as mentiras que me incitam a continuar com uma salva de palmas e um grito em coro «bis, bis». esperando caminho todos os dias pela calçada a observar o mar, na esperança que uma onda me leve onde me querem, onde me precisam. mas ele não chega, a areia impede-as, maldita. a coragem não é suficiente para me levar lá, igualmente. perco-me sem conseguir obrigar-me a saltar, e quando dou conta, as paredes do meu quarto aborrecem-me nem verdes. desejando, implorando continuo a levar o meu olhar pelo caminho que mais ninguém toma. por isso a solidão me faz a companhia que tanto finjo ter. os pássaros que imagino cantam-me canções de verão e o mar não me alcança. ele também não conhece a rua. eles dizem que já dei o salto, eu não tenho tanta certeza e continuo escondido Etiquetas: ciclo vicioso, gustavo, longe, perdidos, respostas ao passado . a.r : our eyes can be saved ~ domingo, março 20, 2011
Etiquetas: algures no meio, perdidos, photobucket, sem saber . sábado, março 19, 2011
para os pais, e os pais dos pais ~ . deprimências ~ terça-feira, março 15, 2011
parece que no dia em que acordas bem ou menos mal, todo o resto do mundo se levantou de cu para o ar ~ Etiquetas: ciclo vicioso, non-stopping-world . ah, e parabéns marcelo palavras cheias de saudades do tempo em que brincávamos debaixo da tenda tapada por cobertores em molas de estendal. Etiquetas: algures no meio, encontrados . if i were a girl i would be lesbian ~ Etiquetas: nonsense . comunicação extra-pessoal domingo, março 13, 2011
acho fascinante a forma como as crianças comunicam. adoro a forma como se percebem com meias palavras, três quartos de gestos, uma troca de olhares. é surpreendente a maneira como se entendem. muito mais do que os adultos pensam, os mais novos sabem os amigos, sabe que aquele tira muitas catotas do nariz, sabe que a outra gosta de bonecas, sabe que o outro matou o cágado com comida a mais, percebe que aquele é gago, e que uns outros gostam de brincar com ele ao faz-de-conta intitulado inconscientemente de outra coisa qualquer. e no meio de tanta brincadeira, de risos, de gritos, de correrias, eles continuam a perceber-se. aos nossos olhos, não passam de crianças que não sabem o que fazem. mas eles bem sabem ao que brincam, o que são, com quem estão, e o que vão fazer. é realmente uma notável determinação e imaginação. eles têm noção da realidade, uma que nós abdicamos e substituímos por uma consciência mais pesada que a necessária. uma realidade bem diferente da nossa, mas têm. muitas vezes pergunto-me para onde foram essas características. espero não as ter perdido para sempre. Etiquetas: algures no meio, ciclo vicioso, non-stopping-world, perdidos, sem saber . a.q : states of mind sábado, março 12, 2011
Etiquetas: algures no meio, photobucket, sem saber . sexta-feira, março 11, 2011
we stopped looking for monsters under our bed when we realised they were inside of us ~ Etiquetas: not mine . run, jump, fly quinta-feira, março 10, 2011
take me somewhere the clouds are green, and the rain falls in pieces of warm and calm sunshine; somewhere your voice will sound better then the birds of snow white, better then the beast's transformation, even better than the Cinderella's missing shoe or the kiss capable of wakening anything for what they call love; somewhere where my eyes can't run of your side, and my mind is locked by your charm ~ ~ somewhere better than the rising sun of the newborn announcement somewhere by your side. . empo ~ quarta-feira, março 09, 2011
não quero dinheiro, nem ouro, nem notas, nem nada. Etiquetas: algures no meio, ciclo vicioso, non-stopping-world . a.p : brinca na chuva comigo ~ domingo, março 06, 2011
Etiquetas: ela, estranho, photobucket, sem saber . de mim para mim (0.4) ~ sory for your lost sexta-feira, março 04, 2011
não julgues as pessoas que não comparecem no funeral de alguém teu próximo. não te podes esquecer o quão difícil é. valoriza quem vai, mas não afastes os que não comparecerem. suponho que ficaria num estado permanente de choro apático e insaciável até que o sol deixasse de aparecer de manhã. (odeio funerais) Etiquetas: até já, de mim para mim, longe, non-stopping-world |
somewhere timeless ela face ![]() no where março 2009 abril 2009 julho 2009 agosto 2009 setembro 2009 outubro 2009 novembro 2009 dezembro 2009 fevereiro 2010 março 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 novembro 2011 dezembro 2011 janeiro 2012 fevereiro 2012 março 2012 abril 2012 maio 2012 junho 2012 julho 2012 agosto 2012 setembro 2012 outubro 2012 novembro 2012 dezembro 2012 janeiro 2013 fevereiro 2013 março 2013 abril 2013 maio 2013 junho 2013 julho 2013 agosto 2013 setembro 2013 outubro 2013 novembro 2013 dezembro 2013 janeiro 2014 |
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