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stay away
a matar pessoas , desde 21 de Março de 009 ![]() |
someone
![]() the eternal sunshine of the spotless mind, my clementine |
. coisa, maria greeny ~ terça-feira, setembro 27, 2011
parabéns, paramales, para o que vier
. quarenta e cinco minutos segunda-feira, setembro 26, 2011
e ainda não sei.
Etiquetas: perdidos . zero ao meio domingo, setembro 18, 2011
Não sei como fico. Não sei como estou. Ri-me, foi o que fiz. A minha
primeira reacção foi fazer aquilo que faço melhor, mostrando o cavalo, o
amarelo, o fugido. Deveria ter chorado? Se calhar era preferível, mas o meu
inconsciente continua em greve, recusa-se a fornecer as lágrimas que tanto peço.
Deveria ter ficado feliz? O mais provável é que não vá fazer nada este ano,
nada do que todos os outros vão fazer, nada do que é suposto fazer. Fico
triste? Um ano perdido? Sim, um ano mais longe. Sim, um ano mais perto. Acho que
se anula então. Acho que me anula então. É como estou: nulamente anulado. Não
sei o que fazer. Não sei o que posso fazer. Não sei o que me deixam fazer. Sim,
porque sei o que queria fazer, mas o mundo não deixa. Fico feliz? Não, já
disse. Fico nulo, à espera de acordar, à espera de me sentir vivo, à espera que
me doa, que me faça contorcer de não poder mais, que me leve a pular de
alegria.
Mas estou assim. Como sou. Como fui. Como sou.
Nulo.
Não sou filme com final feliz. Não sou filme sequer.
Etiquetas: algures no meio, non-stopping-world . sábado, setembro 17, 2011
Resultado: Não colocado . quinta-feira, setembro 15, 2011
para variar, não sei o que se passa. é a mudança do estar bem para o não suportar o som das teclas sequer. e a voz dela. a raiva que me incita, as loucuras a que me leva, a ira que me transtorna. e a outra que se decide também juntar à festa dos tormentos directamente da sala de estar. e falam por cima umas das outras, e knão se entendem mas fingem que si, e a televisão ligada, e o telemóvel a tocar e ela a ignorá-lo, e a música a tocar, aquela que eu gostava, a chatear-me, a fazer-me tremer e a falhar as teclas. mas ela não pára, fala enquanto se levanta, enquanto atende, e o som não baixa ao telefone, continua mais alto, mais irritante, o mesmo. porque tem de trabalhar e não quer ir. porque tem de ir e não vai. e depois fala para mim e eu nao quero responder. chateia-me. não me deixa estar, nem quando eu peço dois minutos de sossego, de silêncio. dois minutos em que me possa dedicar a mim, à minha cabeça que não anda menos complicada, à minha linha de ideias que se mostra cada vez mais fugida e raramente presente. mas ela tem o prazer de falar ainda mais alta, e a outra também. e gritam, mas não se chateiam. gritam porque gostam, nem que se peça por silencio. e porque nao se calam? falam da escola, falam do que lhes apeteça. e falam alto. que mania de falar alto. que se fodam. que saiam. que fiquem nos buracos onde sempre costumam estar. ocupados. que se enfiem de novo nos buracos e me deixem aqui, no meu, no meu mundo. já nao tenho mundo. já não tenho meu. calem-se. calem-se por favor. já não tenho o quarto, já não tenho a sala, o canto fugido da sala, já não tenho o meu guarda-fatos. e a merda da tecla K que está estragada e dispara de vez em quando. merda para ela. merda para a outra. merda para todas. o ar já não me faz bem.
e elas não se calam.
Etiquetas: [espamos], ~, ciclo vicioso, gustavo, mad world . um dia se responder bem, talvez não esteja a mentir
sempre que me perguntares como estou eu dizer-te-ei, normal. sempre que me perguntares o meu andar eu responder-te-ei, normal. a qualquer momento que me peças a verdade eu agarrar-me-ei à mesma palavra: normal. porque não é mentira, porque não é falsidade. porque não é nada e ao mesmo tempo é tudo o que te posso dizer. o abominável, o cliché, o enraivecido, gasto, mas verdadeiro normal.
. nine.eleven domingo, setembro 11, 2011
em memória, em honra, em homenagem, em até já ~
Etiquetas: algures no meio, até já, mad world, perdidos . preliminares de uma carta que nunca entrego segunda-feira, setembro 05, 2011
o facto de eu não conseguir chorar não significa que não esteja a sofrer tanto ou mais como os que se babam e ranham e enchem baldes e bebem das suas próprias lágrimas.
não tenho culpa, ainda não ganhei coragem. será que se lhe escrever uma carta isto mudará? ou melhor, será que se lhe entregar a carta, conseguirei finalmente lavar a cara e quebrar, cair, aquilo que tanto estou a precisar. não sei, ninguém sabe. saberei eu se lhe entregar, saberei se a escrever primeiro mas das duas que já fiz nenhuma se adequa. ela está quase a fazer anos, não sei se é altura certa. não lhe quero estragar o dia. não sei se a carta a vai fazer triste, não sei se vai provocar o riso, não sei se a vai revoltar ou deprimir ou ser indiferente. não sei e nem tenho a carta escrita para supor. talvez hoje, talvez daqui a uma volta, depois de ler mais um pouco do Henrique das Portas e o Copo de Água eu consiga finalmente pegar no lápis ou na caneta, alguma coisa que escreva, e dizer-lhe as palavras, contar-lhe o que agora é, não o que foi, não o que vai ser mas o que poderá ser, mediante o agora.
plutão ainda não voltou. ainda não tem idade para estar tanto tempo fora de casa.
até logo, dói-me as costas
Etiquetas: algures no meio . quinta-feira, setembro 01, 2011
real life scares me Etiquetas: bem perto, ciclo vicioso, non-stopping-world, perdidos, sem saber |
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