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stay away
a matar pessoas , desde 21 de Março de 009 ![]() |
someone
![]() the eternal sunshine of the spotless mind, my clementine |
. if you want me, let me know terça-feira, março 27, 2012
hoping for better
to be or not to be, it's all in your hands
Etiquetas: algures no meio, L, perdidos . i wasn't crying for you, i was crying for me
i cried last night. Three years or more had passed since no tear reached
my face.
i cried last night and i'm not ashamed. It felt good. i just let it out, in the darkness, where no one could ever find out.
i cried because i could run no more, i couldn't pretend anymore, pretend
that everything was and is ok. Because it's not. All the thoughts came like a
wave, the lack of money, my parents unemployed, the next few years studying
hard, and then a few more to gather money for the dream, that
so-desirable-and-breathtaking dream of mine, my sister’s unreturned love, my
own unreturned – as ever –, my ridiculous way of being that they can’t love or
admit they ever did.
They ask me what they ought to do.
And who tells me what should i do?
i’m lost and wandering.
Etiquetas: encontrados, grow, non-stopping-world . e eu rio-me por fora, mato-o por dentro quinta-feira, março 22, 2012
tenho uma aversão especial por ele. existe algo nele ou é algo que a sua atitude emana que me deixa enojado pelo que ele é, pelo que ele representa. não faz muito tempo contaram-me uma história, daquelas verdadeiras e que deviam ter graça. eu não me ri, eu deprimi. o que é que ele tem? o que é que ele faz? se eu o acho sem valor, mas em vias de facto conseguiu mais do que eu, é porque ainda mais abaixo existe um patamar com o meu nome, destinado a nada mais nada menos do que a minha solidão. e cá aparece ele outra vez, mas neste caso ainda não me contaram uma história. e eu espero que nem me contem, só me faria aumentar o número de vezes que o mato mentalmente enquanto cumprimento com o olá indispensável. não lhe dou um tostão, e mesmo assim, consegue tudo o que quer. deve ser por isso que não vou com a cara dele, por aparecer sempre desta forma na minha vida, entre a minha vida. . Would the five year old you admire who you’ve become? quarta-feira, março 21, 2012
Há dias assim, dias que não deviam ser acordados.
Há alturas que nos relembram, como um espelho de água, da figura que carregamos
dia-a-dia, a máscara de palhaço que criamos para as pessoas se rirem, viverem bem,
felizes em nosso redor. Há momentos que nos obrigam a rever tudo o que somos,
tudo o que queremos ser, tudo o que pensávamos já ter atingido, a pessoa que
pensávamos já ser.
Há dias em que a raiva se apodera e me apetece
voar, correr, sentir o vento a cortar a minha falta de respiração, a minha asma
que a cada dia me tenta empurrar mais um pouco e desequilibrar da corda de
circo. Há dias em que me frustro com o que me obrigado a ver pela frente,
aquilo a que eles chamam de futuro, aquilo a que eu chamo de
meio-para-atingir-um-fim.
Custa-me perceber que há dias em que gosto, há dias
em que o meu “eu” decide se interessar pelo que me ensinam, pelo que me sugerem
ser uma forma válida de vida, um caminho seguro e apelativo. E custa-me ainda
mais a realidade de querer chorar ao pensar no caminho como um longo percurso
no qual me meto, um percurso que ninguém compreende o porquê da sua existência
na minha vida, um percurso que em dias me faz querer deitar no chão e parar,
esconder-me dos olhados falsos e risonhos daqueles que apoiam o trilho e fingir
que nada aconteceu, fingir que tudo vai ficar bem. É aquilo que fazemos melhor,
amor. Fingir.
Porque eu tenho inveja dela, mas ela nasceu para
aquilo, ela tem desculpa, nasceu para o desporto. Burro eu, torno a repetir,
que decidi armar-me em pessoa inteligente e tirar boas notas; porque uma média
das minhas não se pode desperdiçar. Tenho inveja dela, mais do que qualquer
pessoa sabe, porque a elogiam no que ela faz melhor, no que ela mais gosta de
fazer. E eu? Quantas vezes mais tenho eu de dizer que o que sigo agora não é o
meu sonho para que eles interiorizem isso? Sabes, amor, eles também aprenderam
a fingir, fingiram desde cedo que eu não falava, foi daí que veio o meu vício
de falar alto (voz de teatro, minto eu); fingiram que tudo o que eu disse
gostar era passageiro mesmo comigo aos seus ouvidos a reclamar o contrário (mal
eles sabiam o meu feitio do contra); fingiram que eu me esqueci, depois do
nono, depois do décimo segundo, tal como tenho a certeza absoluta que fingem
agora e fingirão depois de um curso tirado (se tirado) que esta ideia estúpida
sairá da minha cabeça.
Mas não te posso falar mais, assim vais odiá-los
tanto como eu, porque ao contrário de mim, amor, tu não percebes. E não tens de
perceber.
Talvez noutro desabafo eu te tente contar, num que
já escrevi mas tive a preguiça de o passar a computador.
Há dias assim. Dias em que cada lado do corpo puxa
para um lado oposto e eu sofro no meio.
"Eu disse-lhe um segredo. Não partas nunca mais."
Não, eu não gostaria da pessoa em que me tornei.
. done quinta-feira, março 15, 2012
o.gi.doc . estranho prazer o dela, não? domingo, março 11, 2012
Vi-a de manhã bem
cedo enquanto as cortinas fugiam das minhas mãos no vento. O desconforto que
transmitia ali parada, hirta, trabalho na mão, expectante. Faltava pouco, é a
única coisa que ouvia da sua falta de respiração, da presença daquele silêncio
que mata só de se ouvir, ouvir o nada. Era o mal-estar agravante na sua falta
de expressão, do seu capuz negro, a face escondida, a identificação incógnita
mas tão fácil reconhecida.
Preparei as
malas, juntei todo o pouco que resta de mim no saco de negócios e saltei pela
janela. Tentei apressar o meu velho passo para que a estrada não se fizesse
longa. Mas qualquer que fosse a velocidade, qualquer que fosse o caminho, ela acompanhava-me
serena, foice erguida, pousada, manga comprida, mão sem vista.
Caminhei até não
poder mais por aquele deserto sem vivalma, gastei a sola do que restava da
minha vida, arranquei de mim tudo o que me sobrava, mas não valia a pena, a
hora estava quase a chegar.
Cansei de correr
no sol, corrida de um homem velho de rugas carregadas e costas doentes.
Sentei-me na berma da estrada vazia e abriguei-me na sombra de um cacto, ela manteve-se
de pé, ainda mais preta com o sol fatigante. Limpei o suor com um lenço de
bolso, confirmei as horas quase certas da tarde no relógio da mesma origem e inspirei
fundo. Meu amor, aqui estou. Não há volta a dar.
Ela aproximou-se
um pouco, mostrou a mão ossuda, devorada pelo sofrimento de uma morte
constante, de uma dor permanente, esticou-a na minha direcção e eu fechei os
olhos, um último golpe de ar fresco, uma última fotografia do céu azul.
Senti a dor do
seu toque na testa, esta pele que de lisa nada resta, seca, o relevo de todos
os anos contigo, meu amor.
Não morri, não
podia morrer, ainda não era a altura.
Trouxe-me uma
mensagem tua, assustou-me com a óbvia sentença de morte a que nos sujeitamos
antes de sequer saber assinar o acordo.
Avisou-me de que
ia morrer, amor.
Um dia.
. a ironia da palavra, amor quinta-feira, março 08, 2012
Vi uma chama a arder ao longe. Vi
um corpo a fugir do fogo, a arder na corrida do desespero pela salvação, a
brasa do último sentido, as pernas a mastigar o chão como um último suspiro
antes do derradeiro grito que já não sai. As cordas vocais já não vibram a
emoção do som que joga no latente a morrer, a renascer como uma Fénix. Uns braços
que se erguem, o que sobra deles, o negro, as cinzas ao vento, o tecido contorcido
no chão fruto de uma maldição, a tentada maldição do prazer, a curiosidade pelo
fogo, pelo simples facto de arder, de consumir oxigénio, de consumir e torná-lo
seu, utilizá-lo e gastá-lo a seu bem proveito, tomar a sua posse, exagerar
dele, senti-lo na combustão de um último beijo. É o furto da emoção de um
toque, é o corpo que não arrefece, a pressão que não acalma os nervos que se expõem
descobertos, vulneráveis na chama de uma suposição ignorada, é a respiração
ofegante, a garganta inchada, tapada nos gases que nos intoxicam. Tóxico o
vício de querer mais, de querer mais um passo, mais uma data de músculos a
pisar o solo, aquele que os olhos já não vêem, apenas para sentir o desgraçado
deleite de mais umas células em decomposição, mais uns reais ossos no
despedaçamento da alma que já não pensa. É o avançar para não cair, para não
parar, parar é morrer, parar é cortar o oxigénio, é abafar o sopro da chama; há
que correr, fugir, dois passos, só mais dois e depois outro, preciso de
oxigénio, é a necessidade dele para o queimar, para a combustão que me faz
sentir vivo, desejado, possuído pela completa plenitude de um rasgão que me faz
cair, que me pende na possibilidade de mais um quarto, mais um espaço para possuir,
apenas mais uma extensão do meu fogo.
Ardo por ti, amor.
sail ' awolnation
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somewhere timeless ela face ![]() no where março 2009 abril 2009 julho 2009 agosto 2009 setembro 2009 outubro 2009 novembro 2009 dezembro 2009 fevereiro 2010 março 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010 agosto 2010 setembro 2010 outubro 2010 novembro 2010 dezembro 2010 janeiro 2011 fevereiro 2011 março 2011 abril 2011 maio 2011 junho 2011 julho 2011 agosto 2011 setembro 2011 outubro 2011 novembro 2011 dezembro 2011 janeiro 2012 fevereiro 2012 março 2012 abril 2012 maio 2012 junho 2012 julho 2012 agosto 2012 setembro 2012 outubro 2012 novembro 2012 dezembro 2012 janeiro 2013 fevereiro 2013 março 2013 abril 2013 maio 2013 junho 2013 julho 2013 agosto 2013 setembro 2013 outubro 2013 novembro 2013 dezembro 2013 janeiro 2014 |
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